segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

carnaval

Introduzido pelo papa Paulo II, o baile de máscaras começou a fazer sucesso nos séculos XV e XVI, na Itália e também na França, onde sobreviveu durante a revolução francesa e depois dela, com um período de renascimento entre 1830 e 1850. Ainda no século XIX, em Londres, ficou famoso o baile promovido pelo Instituto Real de Pintores e Aquarelistas em 1884, quando os artistas ingleses se fantasiaram com máscaras dos mestres do passado ou de príncipes e monarcas amigos.
O carnaval transformou-se, assim, numa celebração ordeira de caráter artístico, com bailes e desfiles alegóricos, forma que iria aos poucos desaparecer na Europa, entre o final do século XIX e início do século XX. Essas características, no entanto, sobreviveram em carnavais de algumas cidades européias, entre as quais Munique e Nice.
Como vemos o Carnaval teve uma origem pagã, mas com o passar do tempo foi adquirindo outros propósitos e hoje a grande maioria dos foliões só vêem no Carnaval uma festa popular para brincar, pular e se divertir.
O Carnaval no Brasil
O entrudo(1) português constituiu, no Brasil colonial e monárquico, a forma mais comum de brincar o carnaval. Consistia num folguedo
violento: eram atiradas sobre as pessoas água, farinha, cal e outras substâncias que molhavam e sujavam o transeunte. Proibido no Rio de Janeiro pelo prefeito Pereira Passos, em 1904, e alvo de protestos na imprensa, o entrudo civilizou-se progressivamente até o aparecimento de outros instrumentos de brincadeiras: o confete, a serpentina e o lança-perfume.